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Mostrando postagens de junho, 2016

'Muitas pessoas conhecem meu trabalho e fico feliz por isso', diz DJ Hum*

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Neste sábado (25), Maringá recebe uma das lendas da música nacional, principalmente na cena hip hop. Humberto Martins Arruda, o DJ Hum, se apresenta no Tribo’s Bar, às 23 horas, pelo baile 16 Toneladas. É a segunda vez que Hum participa da festa. Em março do ano passado ele também marcou presença. O DJ é pioneiro na discotecagem brasileira. Começou a fazer os bailes em São Paulo, onde misturava samba rock, hip hop, soul, blues, entre outros gêneros. Ele formou dupla com o rapper Thaíde, até o final dos anos 90, com quem lançou nove discos. Entre as músicas mais conhecidas está “Sr. Tempo Bom”. O 16 Toneladas é organizado pelo DJ Danilo Donato e seu sócio DJ Estêvão, desde outubro de 2013. Eles também comandam as pick ups nesta noite. Para Danilo, é uma satisfação muito grande receber o DJ Hum. “Ele é um dos meus heróis, um ídolo mesmo para mim, por tudo que ele fez pelo hip hop e pela cultura DJ, então me sinto muito feliz em poder estar no mesmo palco que ele”, diz. N

Romance 'Desesterro' honra as mulheres, vivas ou mortas*

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O romance "Desesterro" (Editora Record, 304 páginas, R$ 39,90) não é apenas uma história que brinca com o leitor de não deixar claro o que é sonho e o que é realidade. Entre misturas de pesadelos, misticismo, morte e mulheres marcantes, tudo é real e tudo é sonho em Vila Marta e Vilaboinha – os palcos da narrativa. O livro é também o "sonho das páginas próprias", como define a própria autora, Sheyla Smanioto. Cheio de originalidade e lirismo, o primeiro romance publicado da escritora de Diadema é um soco no estômago, no melhor dos sentidos. Às vezes sombrio, às vezes ecoando esperança em cada frase, "Desesterro" foi digno do Prêmio Sesc de Literatura em 2015. "Já escrevi outros, mas esse é o primeiro que eu escrevi querendo encontrar leitores, ser lida, ecoar além dos meus cadernos", conta Sheyla. A ideia surgiu quando ela percebeu que a vida que conhecia não constava na literatura ou não era abordada da perspectiva da periferia e da

'Nise é um exemplo para o Brasil e o filme é muito bom', diz diretor Roberto Berliner*

O filme “Nise – O Coração da Loucura” esteve mais de um mês em cartaz em Maringá. Muito mais que a média de muitos filmes nacionais. Mas não é só isso que chama atenção. A história da médica brasileira Nise da Silveira, interpretada por Gloria Pires, já é, por si só, motivo para provocar curiosidade. Nise ficou presa um ano e meio por possuir livros marxistas e após o retorno ao hospital psiquiátrico onde trabalhava, não aceitou tratamentos violentos para os pacientes com doenças mentais, como eletrochoques e lobotomia. Mesmo com uma enorme resistência dos demais profissionais, ela adotou métodos mais humanistas para os tratamentos, como a pintura. Por essas práticas, ficou conhecida em vários países. O carioca Roberto Berliner, diretor do filme, já foi responsável pelo documentário “A Pessoa é Para o Que Nasce”, de 2005 e também já participou da produção de “Bruna Surfistinha”, 2011. Em entrevista a O Diário, Berliner afirmou que diante da importância de Nise e de sua históri