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Bruna Siena fala sobre morte, imortalidade da alma e deuses, em “Marduk”*

"Viver é afundar-se em cada caminhada", escreveu Hilda Hilst, em "A Obscena Senhora D". A escritora maringaense Bruna Siena, admiradora de Hilst, parece entender muito bem o que a autora quis dizer com isso. Ela encontrou um caminho diferente na literatura para sua obra, "Marduk". A autora se entregou de corpo e alma a essa caminhada, tanto que virou Siena Bruna Naamah, nome que ela sente que sempre carregou consigo e afirma que não será temporário. "Sou isso e pronto, um conjunto de coisas que enriqueceram a minha visão sobre o mundo, muitas vias abertas, acho que Naamah é a mulher descoberta nessa minha encarnação", diz. E assim como ela fez para escrever, a leitura de "Marduk" promete fazer o leitor viajar nas profundezas da alma e das dúvidas incessantes do ser humano, com uma temática forte. A morte, a imortalidade da alma, buscas infinitas e um deus que se matou no sétimo dia. Com "Marduk", Bruna diz não querer