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Mostrando postagens de setembro, 2015

A vida é mesmo muito estranha, não é?

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Quando chega setembro dá vontade de gritar para o mundo inteiro que estou com saudade. Mas prometi que não diria mais isso porque é uma maldita dor, maior a cada dia, que parece um milhão de pregos me perfurando de dentro para fora. E não adianta dizer que estou com saudade, você sabe disso. E sabe também que sinto sua falta a cada instante. Sei que você não volta, eu sei. Não sei bem o dia de setembro em que você foi embora. Mas lembro que estava calor e o sol brilhava lá fora. Hoje está chovendo, eu acho. Ainda não abri a janela. Talvez seja só o meu humor a me enganar sobre o tempo. Às vezes, esqueço várias coisas sobre aquele dia. Acho que é meio opcional esquecer para não sofrer tanto, mas aprendi a dar um jeito de lembrar das coisas mais importantes. Agora lembro do aniversário de todo mundo, sabe? Eu sempre me esquecia do seu, mas agora lembro.  Está bem, está bem, não lembro exatamente, minha memória continua ruim, mas compro uma agenda todo ano. A primeira