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Mostrando postagens de agosto, 2015

'Contra a verdade ninguém pode, o rap tem muita força', diz KL Jay, dos Racionais*

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Um dos mais importantes DJs do cenário do hip hop nacional esteve novamente em Maringá. Kleber Geraldo Lelis Simões, o KL Jay, integrante e um dos fundadores do lendário grupo Racionais Mc’s, se apresentou no dia 21, no Polo Club Bar ao lado do DJ Marco. KL Jay começou no ramo realizando bailes em residências da zona norte de São Paulo, junto com o companheiro Edi Rock (também do Racionais). Com quase 30 anos de carreira, ele se apresenta por todo o país, dividindo o tempo em shows com o Racionais, discotecagem, produções e oficinas. Ele já se apresentou em Maringá duas vezes com todo o grupo e também já fez discotecagem sozinho. Em entrevista, ele falou um pouco sobre a apresentação e o cenário do rap. Depois do último show do Racionais aqui em Maringá ter sido um sucesso, você está de volta, agora sem o grupo, como já esteve em outra oportunidade. Qual a expectativa para a apresentação? KL Jay - Eu acho que vai ser muito bom. O pessoal é muito animado. Além disso,

Fazer rir é a rebeldia de Iván Prado*

*Texto em parceria com Rafael Donadio e especial para o concurso Expressões da Vida Real da ExpressoCom Em espanhol “payaso” ou “hazmerreír”. Em português, “palhaço”. No dicionário, “pessoa que, por atos ou palavras, faz os outros rirem”. Mas para Iván Prado, pouco importa a língua ou a definição, na prática, o verdadeiro trabalho do palhaço é defender o riso como um direito e a alegria como parte indispensável da dignidade humana. “A linguagem do palhaço é uma linguagem universal, que se sustenta na esperança da criança interior, indo contra as regras e leis estabelecidas”, diz ele. Iván é mais conhecido como Capitán Jadoc, o clown que diz ser diariamente. Afinal, segundo ele, todos têm um palhaço interior. Ele tem 40 anos, nasceu em Lugo, Galícia, na Espanha e, hoje, viaja o mundo todo realizando apresentações e oficinas e atuando em causas sociais, algo que ele sonhou fazer desde pequeno, quando queria ganhar dinheiro para acabar com a fome mundial. “Minha preocupaç

Livro sobre santa suicida para os devotos da literatura*

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A Literatura pode ser a maneira mais agradável de ignorar a vida, como escreveu Fernando Pessoa. Pode, entretanto, ser a maneira perfeita de falar sobre ela e sobre a morte, que fica bem próxima, mas que a maioria prefere ignorar. E é o que faz Micheliny Verunschk no livro “Nossa Teresa – Vida e Morte de uma Santa Suicida" (Editora Patuá, 200 páginas, R$30). O livro recebeu apoio da Petrobras Cultural, que por meio de seleção pública patrocina projetos culturais e foi publicado pela editora Patuá. Em entrevista ao Diário, Micheliny conta que a ideia do livro surgiu há onze anos, quando ouviu a história da tia de uma amiga que se suicidara e que teria sido velada com um hábito religioso. “Esta imagem, que me pareceu muito marcante, me inspirou a escrever a história de uma santa suicida”, conta a escritora. É o primeiro romance da pernambucana, que já publicou Geografia Íntima do Deserto (Landy 2003), O Observador e o Nada (Edições Bagaço, 2003) e A Cartografia da Noite